- Tarcila França
A arte quando modifica o outro, na forma de pensar e agir, atinge seu objetivo mais sublime. Se utilizada como meio de trabalho social, a transformação é ainda mais expressiva. As artistas plásticas Joseane Bornelli e Angelita Schimitt que o digam.
Elas ministram curso de cerâmica para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Os alunos são indicados pelo Centro de Referência em Assistência Social (Cras) da cidade.
A gratificação da arte a serviço do próximo rende ganhos pessoais na vida de cada uma delas. Há 18 anos trabalhando no ramo artístico, Joseane já expôs em circuitos nacionais e internacionais.
A realização profissional ganhou um novo sentido quando começou o trabalho de inclusão social, utilizando a cerâmica. Antes, a proposição da Associação Maria do Ingá, da qual as artistas fazem parte, era de proporcionar ganhos por meio do artesanato. Hoje, a ideia é resgatar a autoestima pela terapia ocupacional.
"É uma oportunidade de revelar talentos", diz Joseane - a despeito de alguns do seus alunos que expuseram no Salão Nacional de Cerâmica, em Curitiba. Na turma, cerca de 20% dos alunos se destacam.
O artesanato é uma técnica manual utilizada para produzir objetos feitos a partir de matéria-prima natural. Com a Revolução Industrial, o artesanato foi fortemente desvalorizado.
Como terapia ocupacional, a cerâmica permite ganhos por meio do convívio em grupo. "Diminui até o uso de medicação antidepressiva", relata a professora.
A Associação Maria do Ingá nasceu em 2004. O foco antes era o bordado em suas várias técnicas: crochê, tricô, ponto cruz, entre outros. A associação foi formalizada há mais de um ano.
Hoje, procura desenvolver parcerias como a que tem com o Sebrae, que fornece as embalagens para as peças comercializadas. Na cerâmica, trabalha-se com tintura, argila, forno.
Ícones que traduzem os pontos turísticos da cidade viram arte no barro: Catedral, Praça Sete de Setembro (Peladão), que traz um monumento ao desbravador, cuja escultura é do artista Joaquim Henrique de Aragão, Parque do Ingá, os bosques e a lenda da Maria do Ingá. Antes, as péssimas condições de trabalho do artesão. Hoje, a retomada. O artesanato voltou a ter prestígio e importância.
Serviço
Os interessados devem procurar um Centro de Referência em Assistência Social (Cras) para se cadastrar, munidos de documentos pessoais, comprovante de residência, ou na Escola Laura Rebouças de Abreu – TEMM, na Avenida Gurucaia, 1.189, Vila Bosque. Visite o blog:
Ricardo Lopes
Como terapia ocupacional, a cerâmica
permite ganhos individuais por meio do
convívio
A gratificação da arte a serviço do próximo rende ganhos pessoais na vida de cada uma delas. Há 18 anos trabalhando no ramo artístico, Joseane já expôs em circuitos nacionais e internacionais.
A realização profissional ganhou um novo sentido quando começou o trabalho de inclusão social, utilizando a cerâmica. Antes, a proposição da Associação Maria do Ingá, da qual as artistas fazem parte, era de proporcionar ganhos por meio do artesanato. Hoje, a ideia é resgatar a autoestima pela terapia ocupacional.
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- 23/10/2011 02:00:00
"É uma oportunidade de revelar talentos", diz Joseane - a despeito de alguns do seus alunos que expuseram no Salão Nacional de Cerâmica, em Curitiba. Na turma, cerca de 20% dos alunos se destacam.
O artesanato é uma técnica manual utilizada para produzir objetos feitos a partir de matéria-prima natural. Com a Revolução Industrial, o artesanato foi fortemente desvalorizado.
Como terapia ocupacional, a cerâmica permite ganhos por meio do convívio em grupo. "Diminui até o uso de medicação antidepressiva", relata a professora.
A Associação Maria do Ingá nasceu em 2004. O foco antes era o bordado em suas várias técnicas: crochê, tricô, ponto cruz, entre outros. A associação foi formalizada há mais de um ano.
Hoje, procura desenvolver parcerias como a que tem com o Sebrae, que fornece as embalagens para as peças comercializadas. Na cerâmica, trabalha-se com tintura, argila, forno.
Ícones que traduzem os pontos turísticos da cidade viram arte no barro: Catedral, Praça Sete de Setembro (Peladão), que traz um monumento ao desbravador, cuja escultura é do artista Joaquim Henrique de Aragão, Parque do Ingá, os bosques e a lenda da Maria do Ingá. Antes, as péssimas condições de trabalho do artesão. Hoje, a retomada. O artesanato voltou a ter prestígio e importância.
Os interessados devem procurar um Centro de Referência em Assistência Social (Cras) para se cadastrar, munidos de documentos pessoais, comprovante de residência, ou na Escola Laura Rebouças de Abreu – TEMM, na Avenida Gurucaia, 1.189, Vila Bosque. Visite o blog:
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